Obra coletiva Carreiras Típicas de Estado é lançada no STJ

21 de fevereiro de 2019

Coordenada pela procuradora da Fazenda Nacional em São Paulo Regina Tamami Hirose, a obra coletiva  “Carreiras Típicas de Estado – Desafios e Avanços na Prevenção e no Combate à Corrupção” foi lançada ontem (20/02) em solenidade no Espaço Cultural do Superior Tribunal de Justiça. O evento reuniu autoridades e personalidades do meio jurídico.

Com artigos de 33 autores de diversas áreas da administração pública, o livro foi organizado para comemorar os 30 anos da Constituição Federal. Segundo a coordenadora, o livro mostra os avanços e os desafios no combate à corrupção e como os integrantes de carreiras típicas contribuem para isso. A procuradora destacou que esse trabalho deve ser sistêmico e integrar diversos órgãos e instituições.

A coordenadora lembrou que em um contexto de desconfiança em relação às autoridades é importante mostrar à sociedade o outro lado. “Essa obra mostra as carreiras de Estado que trabalham em prol dos interesses da sociedade”, explicou.

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, disse que a tarefa abordada na obra não exige apenas mudanças legislativas, mas também de cultura e comportamento social. “Precisamos também de mudanças na cultura e no comportamento. Livros como o da procuradora Hirose colaboram com essa mudança não só no meio jurídico, mas em toda a sociedade”, afirmou Noronha.

O ministro do STJ Nefi Cordeiro, autor de um dos artigos, esclareceu que os temas do livro são extremamente sérios e sensíveis para os brasileiros. “Fui colega da procuradora Hirose e fiquei muito feliz com seu convite para participar da obra”, contou.

Em seu artigo, o ministro tratou das negociações em delações premiadas. Para ele, essas transações devem ter parâmetros claros. “Quando o Judiciário dá favores demais, a sociedade muitas vezes acaba sentindo que a Justiça não está sendo feita”, alertou.

O ministro do STJ Moura Ribeiro destacou a importância das carreiras de Estado no combate sistêmico à corrupção, que não deve depender da vontade dos governantes. “O artigo do ministro Nefi, por exemplo, trata de um tema muito importante: os limites constitucionais das colaborações premiadas”, destacou o magistrado.

Ribeiro Dantas observou que a prevenção e o combate à corrupção são temas do momento. “Mostrar a colaboração de carreiras que lidam diretamente com isso, a Defensoria Pública e o Ministério Público, é muito importante. Especialmente porque são os próprios membros das carreiras que escreveram.”

Entre outras autoridades, estiveram presentes os ministros Villas Bôas Cueva e Reynaldo Soares da Fonseca.

Conheça mais sobre a obra

Confira algumas fotos do lançamento:

 

 

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